quinta-feira, março 31

"I have a dream"...





Sou sonhadora por natureza, tenho uma imaginação fértil e sou uma exagerada. Sou Sra para "fazer filmes" (como diz a canalha) dignos de Hollywood. Mas daqueles assim comerciais, nada muito alternativo!
Bom, às vezes são telenovelas. Tipo as da TVI. Ou piores, se é que é possível (tenho as minhas duvidas!!!).
Não gosto de dar nas vistas. Não gosto de ser o centro das atenções. Sou tímida no geral e "desbocada" em particular.
Consigo dizer milhentas asneiras, palavrões, ordinarices (what ever!!!) numa só frase. E não tenho vergonha disso.
Gosto de chocolate, gosto do cheiro a baunilha, gosto de chuva, gosto de música.
Gostava de saber fazer o "Moon walk". Gostava de aprender a fazer surf. Gostava de saber tocar violino.
E tenho sonhos...
Tenho alguns sonhos

sexta-feira, março 25

This is not a love Song


De coração aberto, braços cruzados e com a cabeça a mil à hora.
Sentia se ignorada, tinha o estômago revoltado, como o mar em época de marés vivas, as mãos geladas e vazias. Não percebia nada do que se estava a passar, e o facto de ele a ignorar há dias tornava a mensagem cada vez mais clara. A questão era: O que é que ela tinha feito?
O silêncio dele era o tortuoso caminho para o desespero. Já tinha feito meia dúzia de figuras deprimentes e não se orgulhava disso, mas depois de se ter atirado de cabeça a única solução era levar as coisas até ao fim.
Ele não estava habituado a sentir-se amado, ainda não sabia lidar com isso, assim como ela não sabia lidar com a humilhação, nem com o facto de estar a dar mais do que recebia. Nunca tinha sido assim, nem lho ia admitir. Já estava a perder demasiado… E apesar disso, nunca ia perder tanto como havia ganho, como ele lhe havia oferecido, mesmo que não o soubesse.
Os dias continuavam a passar. Ela não o via. Ele não a queria ver. Não a queria ouvir. Não queria pensar nela... Não queria sequer sentir o que ela o fazia sentir
Antes ela estava em todo o lado. Ela era tudo. Fazia-o sentir-se vivo, com vontade de mudar o mundo, de acordar, de enfrentar a vida de braços abertos. Com ela todos os dias valiam a pena e todos os dias eram O dia. Mas agora, o sufoco era uma morte anunciada para a paz que ela lhe tinha trazido. A fragilidade dela tinha o assustado, assim como a repentina necessidade de estabilidade. Como é que ela podia querer estabilidade… com ele?
Sentia que o vazio que ela tinha preenchido deveria ter continuado assim… a pressa dela por um amor menos carnal do que aquilo que ele esperava, estava a dar com ele em doido. Se para ele era só sexo, porquê complicar as coisas com explicações, com palavras, com saudades… com sentimentos?
Se calhar ele tinha lhe dado demasiadas palavras, se calhar tinha sonhado mais do devia, se calhar não era bem aquilo que ele queria.
Se calhar ela estava apaixonada. Se calhar era aquele buraco que ele tinha no peito que ela queria ocupar, se calhar era essa a missão que ela tinha escolhido. Se calhar não era nada daquilo. Provavelmente tinham sido só palavras e se ela queria mais do que isso estava por sua conta e risco.  Se calhar ele não tinha maturidade para assumir que estava apaixonado. E se calhar ele não tinha tomates para querer dividir a culpa e lutar por eles!
Afinal fora ele quem desistira…
Se calhar ela não se ia humilhar mais, se calhar ela ia superar a paixão e se calhar um dia ia passar por ele na rua, ia sorrir e mostrar lhe o dedo do meio!  

quarta-feira, março 23

sábado, março 19

Big Girl

(escusado será dizer que a foto não é minha!) 
"Ja viste a lua hoje?
Tá tão gordinhaaaaa!"
:D