quarta-feira, agosto 31

Tenho para mim III

Que quem inventou a TVI tinha/tem um ENORME problema de personalidade...
"Rais" parta o canalzinho de televisão e a mania dos Reality Shows! Dass...
Então não é que vão fazer uma nova edição da "Casa dos Segredos?!
Com a Teresa Guilherme??!! (deja vu?!)
E com segredos tão fantásticos como: "Já dormi com 7 mil mulheres" ou coisa do género...
A sério gente.... Tenham piedade das almas sensíveis deste país!!!


O pessoal já não se contenta com os 5 minutos de fama páh...
So sad...

terça-feira, agosto 30


Eu DETESTO (de coração gente. É verdade, verdadinha!)... Inseguranças!
God... como as odeio!!!!!

segunda-feira, agosto 29

Há coisas de que eu gosto mesmo VIII

Granizado de Morango
Palladium
Acessorize
Yankee Candles
The Body Shop



A gripe põe-me assim... Fútil e consumista!

sexta-feira, agosto 12

Da Luz e da Escuridão


Daqui
Abriu os olhos. Acordou e soube.
Acordou e sentiu, viu, ouviu e provou a escuridão... Primeiro veio o caos, depois o pânico e com o sangue a rugir nos ouvidos e a adrenalina a fluir por todo o seu corpo, correu.
Fugia.
Não sabia para onde, nem porquê, mas sabia que tinha que correr para se proteger, para sobreviver. Era uma  corsa assustada que fugia do seu predador, que corria pela vida.
Sentia a escuridão pegajosa em torno das pernas, sentia se suja por ela, invadida.
Correu ainda mais.
Não queira sentir os músculos exaustos, nem os pés feridos. Só sentia o coração em chamas, como um vulcão em erupção, deixando escorrer sobre si a lava quente e mortífera do medo.
Subitamente as suas pernas pararam. O medo cessou e o vulcão acalmou.
Dobrou se sobre si, abraçou o próprio tronco para acalmar a dor lancinante que sentia no peito... que alastrara ate à boca do estômago como fel e que a fazia chorar. Não sabia que estava a chorar. Não sabia que as lágrimas gordas lhe banhavam a cara e o pescoço e não sabia porque não parava aquela dor.
Aquela dor... que lhe dilatara os pulmões e o coração dorido, e os esmagava contra uma gaiola de costelas, pequena demais para aquela dor.
Desesperada por oxigénio, sorvia o ar, por entre os soluços, como se tivesse escapado a um mar em fúria, onde quase se tinha afogado. A garganta seca e em chamas obrigou a engolir o sabor salgado das lágrimas que ainda não tinham cessado. Largou finalmente o tronco, que parecia mais firme depois dos pulmões estarem saciados de oxigénio.
Com a visão desfocada pelas lágrimas e a boca seca, levantou os olhos vítreos que por instinto descobriram o brilho subtil de uma lua cheia longínqua. Ela erguia-se. No meio da escuridão, entrecortada pelas sombras da noite.  Erguia-se brilhante, luminosa e cheia, para iluminar a escuridão, e o caminho de quem a percorria.Trouxe-lhe paz, descernimento e luz, como uma mãe que aconchega o seu bébe depois de um pesadelo.
Mais tarde…
Mais tarde viria o crepúsculo. A única altura em que Eles se vêem.
Mais tarde viria o sol.


segunda-feira, agosto 8

sexta-feira, agosto 5

Cenários de uma existencia sem ti

A branco e preto.
Em tons de cinzento, ele corre. Na direcção oposta ao pôr do sol.
Ela espera, sob a lua, que é deles. Que a guarda, que a ouve e que todas as manhas a abandona. Tal como ele. Ela não a tem, porque a Lua não é de ninguem. Nem ele... Porque ela não o ama. Não a ele. Nunca mais e ele.
A preto e branco.
Em tons de cinzento, ela corre. Na direcção do sol.
Que é dela, que é dele, mas que não é deles. O sol que a faz sorrir, que a faz viver, mas que não a ama. Não a ela. Nunca mais a ela.




terça-feira, agosto 2

Bedroom Confessions VI

"Enrico fita-o com um ar sério.
- Tu não tens problemas destes. Talvez não estejas realmente apaixonado pela Niki. Talvez não tenhas estado nem pela Elena, se cortas tão facilmente uma relação como a vossa. Querias casar com ela, não querias?
- Sim.
- Agora, pelo contrário, andas com uma miúda. Acima de tudo, não pareces desesperado pela maneira como tudo acabou com a Elena. Assim, bum, acabou e chega.
Daqui

- Estás enganado, Enrico, eu amo o amor. A beleza do amor. A liberdade do amor. Amo a ideia de que nada seja obrigatório. O amor dos outros, o seu tempo, a sua atenção...são dádivas que se devem merecer e não exigir. Mesmo se somos um casal. Fica-se junto por uma escolha, não por obrigação. Sim, queria a Elena para sempre, mas ela foi-se embora. Escolheu ir-se embora. Agora até pode ter outro. O que é que eu posso fazer senão seguir em frente?..."


"Desculpa, mas vou chamar-te Amor" - Federico Moccia